O pensamento político em movimento: Ensaios de filosofia política (Volume 2)

SINOPSE

Uma obra que se propõe a estar “em movimento” visa ir além das bases fixadas em nossa cultura. Propõe diálogo, debate e crítica sobre os clássicos pensadores ao tirá-los do posto de incontornáveis para manter vivas suas reflexões, lembrando que são fruto de grandes nomes que escreveram e falaram sobre aquilo que estava à frente de seu tempo, aquilo que os mantinha em movimento.

O segundo volume de O pensamento político em movimento: ensaios de filosofia política reflete sobre a democracia, sua visão histórica de melhor regime político e o conflito social que vive atualmente em todo o mundo. A obra reúne estudos de 25 pesquisadores nacionais, que se debruçaram sobre a produção filosófica contemporânea, de modo a contemplar o maior espectro possível de pensadores.

Apresentando-se como um reflexivo e significativo inventário capaz de promover a compreensão da política, em seu arco teórico e prático, basilarmente, derivadas das duas visões de mundo, construídas entre a Idade Moderna e a Contemporânea: a liberal e a marxiana, o livro alinha em ordem cronológica as produções de Schelling, por Bakunin e Kropotkin; Karl Marx; Nietzsche; Freud; Max Weber; Lenin; Carl Schmitt; Horkheimer; Marcuse; Hans Jonas; Eric Weil; Sartre; Arendt; Isaiah Berlin; John Rawls; Michel Henry; Foucault; Habermas; MacIntyre; Nozick; Chantal Mouffe; Honneth e Vittorio Hösle.

“Uma vez que a premissa inaugural da política ao tempo do Renascimento foi a de colocar o bem público acima de qualquer interesse privado e particular. Esta premissa não tem sido cumprida, ao contrário, descumprida em várias oportunidades, como se o fim precípuo tivesse ficado para as calendas. Contudo, há um fator a complicar a situação política atual: o mercado organiza a sociedade e, por extensão, a vida pública, porém sem criar valores fortes nem ceder espaço para um novo horizonte de negação da ordem. Ora, tal atitude não é política no sentido moderno, pois, segundo Maquiavel, as ordenações políticas devem explicitar o conflito político, que é natural, e não camuflá-lo como se não existisse. Tal prática aponta para a falência da política. “ (Os organizadores)

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Impresso
Formato: 13 x 21 cm
Páginas: 520
Ano: 2018

E-book
Formato: epub
Páginas: 400
Ano: 2021

Referência
SGANZERLA, A.; FALABRETTI, E.; VALVERDE, A. J. R. O pensamento político em movimento. v. 2: ensaios de filosofia política. Curitiba: PUCPRESS, 2018.

AUTOR

Ericson Sávio Falabretti
Doutor em Filosofi a pela Universidade Federal de São Carlos. Realizou estágio de Pós-doutoramento na Universidade Jean Moulin (Lyon-França) desenvolvendo pesquisa sobre estruturalismo e fenomenologia na obra de Merleau-Ponty. Professor Titular do Curso de Filosofi a da PUCPR e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da mesma instituição. Desenvolve pesquisas nas linhas de Filosofia Política e Epistemologia com ênfase em Rousseau e Merleau-Ponty, concentrando-se em termos como percepção, linguagem, corpo, estrutura, pintura, entre outros.

Anor Sganzerla
Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é Professor Adjunto de Filosofia da PUCPR e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Bioética pela mesma instituição. É membro do NET (Núcleo de Estudos da Técnica), do NEB (Núcleo de Estudos em Bioética), da SBB (Sociedade Brasileira de Bioética) e do GT Hans Jonas da ANPOF. Preside a Sociedade Brasileira de Bioética da Regional Paraná. Tem priorizado suas pesquisas com temas relacionados às questões éticas das biotecnologias, da tecnociência e da bioética ambiental.

Antonio José Romera Valverde
Doutor em Educação – Filosofia e História da Educação pela UNICAMP. Professor Titular de Filosofia da PUC-SP. Professor de Filosofia do Departamento de Fundamentos Sociais e Jurídicos da EAESO-FGV. Coordenador do Núcleo de Estudos do Renascimento da PUC-SP. Líder do Grupo de Pesquisa Renascimento, Ética, Política e Religião. Editor da Revista de Filosofia Aurora. Membro do Conselho Editorial da Revista de Filosofia Reflexão. Coeditor da Revista Hypnos. Membro permanente do Comitês de Ética em Pesquisa da PUC-SP. Membro Titular do GT Ética e do GT Hans Jonas.

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SUMÁRIO

Schelling: o estado como segunda natureza e como organismo
Federico Ferraguto

Bakunin-Kropotkin: anarquismo e revolução
Antonio Valverde

Marx: política como transformação do mundo
Wolfgang Leo Maar

Nietzsche: a morte do estado
Jelson Roberto De Oliveira

Freud: política e destrutividade humana
Eduardo Ribeiro Da Fonseca

Max Weber: movimento cíclico da dominação legítima
Marcos César Seneda

Lenin: o marxismo ortodoxo
Igor Da Silva Alves

Carl Schmitt: ordem e decisão diante do conflito
Alexandre Franco De Sá

Max horkheimer: a teoria da autoridade
Ricardo Musse

Marcuse: a tecnologia como forma de controle social
Anderson Alves Esteves

Hans Jonas: uma política da prudência
Anor Sganzerla; Geovani Moretto

Eric Weil: a filosofia política entre Kant e Hegel
Marcelo Perine

Jean-Paul Sartre: a literatura engajada e o papel político do intelectual
André Constantino Yazbek

Arendt: a liberdade como razão de ser da política
Cesar Augusto Ramos

Isaiah Berlin: agonismo, ceticismo e liberdade
Júlio Barroso

John Rawls: a teoria da justiвa como equidade
Aguinaldo Pavão

Michel Henry: a política autoritária da democracia
Silvestre Grzibowski

Foucault: a ética como política
Cesar Candiotto

Habermas: direito e poder
Delamar José Volpato Dutra

Macintyre: a política do bem comum
Helder Buenos Aires De Carvalho

Robert Nozik: estado mínimo
Lilian S. Godoy Fonseca

Chantal Mouffe: o conceito de democracia radical
Horacio L. Martínez

Honneth: democracia e reconhecimento
Ericson Falabretti

Vittorio Hеsle: a política como atualização do bem
Wellistony C. Viana

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