Pensar o (im)pensável: Instituto Ciência e Fé e PUCPRESS debatem a pandemia com Domenico de Masi

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SINOPSE

Domenico de Masi

O dia 18 de março de 2020 foi a marca de um cenário de terror no Brasil. A data em que a pandemia deixou clara a sua chegada ao país e movimentou tudo aquilo que costumávamos conhecer como rotina. Os impactos da pandemia do novo coronavírus a todos os setores, além do inenarrável massacre à saúde, não eram mensuráveis e nem mesmo claros, no entanto, era clara a sua capacidade de se alastrar levando consigo o nosso conceito de normalidade. 

A urgência por buscar adaptações capazes de manter as operações, proteger a economia e minimizar os impactos à saúde fez surgir a expressão que esteve entre as mais ditas em 2020: o novo normal. O novo normal nada mais foi do que uma tentativa desesperada de encontrar calmaria em meio ao caos, sem previsão alguma de acabar. O reconhecimento de que, em um cenário tão incerto, só nos restava pensar o impensável para tentar compreender os impactos da pandemia, adaptar-nos às mudanças e planejar a retomada. 

A série Pensar o (im)pensável: Instituto Ciência e Fé e PUCPRESS debatem a pandemia é uma coleção de entrevistas realizadas a partir de diferentes perspectivas do saber de renomados intelectuais nacionais e internacionais sobre os impactos da pandemia. Sob a curadoria de Fabiano Incerti e Douglas Borges Candido, do Instituto Ciência e Fé e edição pela equipe PUCPRESS, as entrevistas compõem textos sobre diferentes temas como a condição humana emocional nos tempos de pandemia, novos modelos de trabalho, saúde emocional, desigualdade econômica no mundo, esperança, fé e crença. 

Entre os convidados para compor as 7 entrevistas da série, estão nomes como Michel Maffesoli, professor emérito da Sorbonne e membro do Instituto Universitário da França; Domenico de Masi, sociólogo italiano consagrado pela noção de ócio criativo e professor de sociologia na Universidade La Sapienza, em Roma; Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e Regina Herzog, psicóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora na área de teoria psicanalítica. 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

E-book
Formato: pdf
Páginas: 7
Ano: 2020 

Referência
INSTITUTO CIÊNCIA E FÉ (ICF)Pensar (im)pensável: ICF PUCPR e PUCPRESS debatem a pandemia com Domenico de MasiCuritiba: PUCPRESS,  2020. DOI https://doi.org/10.7213/pensarimpensavel.007 

AUTOR

Domenico de Masi
É sociólogo italiano consagrado pela noção de ócio criativo; escritor e autor de diversos livros; professor de sociologia na Universidade La Sapienza, em Roma; e um dos mais renomados conferencista da atualidade.

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SUMÁRIO

Com a chegada da pandemia – e até que se descubra uma cura, as melhores saídas são o isolamento e o afastamento social. Com ela também ingressamos nos home offices e, por não estarmos acostumados a esse estilo de trabalho, temos a impressão de que trabalhamos muito mais do que no cenário presencial. Teria sido este um momento propício também para desenvolvermos o ócio criativo? Ou, afogados nas demandas, o home office obstruiu o caminho para esse exercício? E, ainda, seria o ócio criativo apenas uma atividade individual ou podemos compreendê-la também como uma prática coletiva?

Diante das transformações no mundo do trabalho, haverá ainda espaço para o ócio criativo?

Em escala global, a pandemia seria a prova do esgotamento de um sistema econômico, político e social que necessita ser repensado e reificado?

Qual deve ser o papel das Humanidades no século XXI?

Você acredita que no século XXI as noções de ócio criativo e espiritualidade estariam correlacionadas? De que forma?

Dentre tantas outras coisas que os filósofos da antiguidade pensaram, eles problematizaram o conceito de ‘técnicas de si’ ou ‘práticas de si’, nas quais o sujeito deveria ser o seu próprio sentinela com o objetivo de se autodesenvolver – várias analogias são feitas nesse sentido com o treinamento dos atletas. Sendo assim, seria o ócio criativo uma técnica de si que, como um atleta, precisa ser exercitada para se tornar parte do sujeito?

Arriscando-nos em um exercício de futurologia, quais seriam as suas expectativas para o mundo pós-pandemia?

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