Nós, Ciborgues: Tecnologias de Informação e Subjetividade Humano-Máquina

SINOPSE

Na primeira edição da obra Nós, Ciborgues, a autora permitiu ao leitor acompanhar temáticas de paradigmas opostos, levantadas ainda no período de realização de sua tese de doutorado, e que suscitaram o debate homem/máquina. Temas dicotômicos, como natureza x cultura, filosofia x arte x ciência, subjetividade x objetividade, perpassam os assuntos centrais da primeira obra. Nesse aspecto, Fátima Regis já apontava caminhos para o refinamento dos sentidos humanos como um dos elementos e maiores desafios a serem perseguidos pela máquina.

Já a atual 2ª edição amplia e atualiza esse universo de humanização da máquina, de forma a considerar os actantes (Teoria Ator-Rede de Bruno Latour) como elementos que podem fugir à subjetividade, quando se pensa nos autômatos e nas formas de manifestação dos bots, da programação e da inteligência artificial no universo contemporâneo da cultura digital. Nesta edição, o capítulo sobre inteligência artificial, que contextualiza o ambiente do metaverso, amplia o conteúdo referente ao processo de cognição, uma vez que considera o ambiente e as interações sociais e sensoriais como parte do processo cognitivo. Nesse sentido, vale a leitura revista, adaptada e atualizada, necessária no contexto em que a cognição é vista como parte de um composto que comporta o corpo, os sentidos e os afetos. (Trecho do Prefácio, de Alessandra Maia, José Messias, Letícia Perani e Raquel Timponi).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Impresso
Formato:  15,5 x 21 cm
Páginas: 276
Ano: 2023

E-book
Formato: epub
Páginas: xxx
Ano: 2023

Referência
RÉGIS, Fátima. Nós, ciborgues: tecnologias de informação e subjetividade homem-máquina. 2. ed. rev., atual. e ampl. Curitiba: PUCPRESS, 2023. 276 p.

AUTOR

Fátima Régis
Graduação em Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1991), mestrado (1996) e doutorado (2002) em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professora Adjunta da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCS/UERJ), onde leciona na graduação e na pós-graduação. É Procientista da UERJ e consultora Ad hoc do CNPq, da FAPERJ e da FAPEMIG. É líder do Laboratório de Pesquisa em Comunicação, Lúdico e Cognição (CiberCog – Diretório CNPq) e pesquisadora associada do LAD (Laboratório de Artefatos Digitais) do PPGCI/UFRGS. Coordena a Rede de pesquisa CLAC (Comunicação, Lúdico, Afeto e Cognição), que envolve pesquisadores da UERJ, UFJF, UFMA e UFU. Atualmente desenvolve o Projeto de Pesquisa “New Media Literacies: aprendizagem participativa, multimodal e lúdica na cultura digital”, financiado pelo CNPq e pelo Prociência/UERJ/FAPERJ. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura digital, comunicação multimodal, teoria do afeto, estudos de cognição, ficção científica e subjetividade.

COMPARTILHE

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

SUMÁRIO

Prefácio da autora à segunda edição

Prefácio à segunda edição: Entre saberes e competências, uma formação para a vida

Prefácio

Introdução

Parte 1 – Um novo saber, uma nova subjetividade

1 Rumo ao Interiore Homine
1.1 Corpo-máquina, mente divina
1.2 Eu pontual, de John Locke
1.3 O Somnium, de Johannes Kepler

2 Modernidade: subjetividade, tecnociência e futuro
2.1 Erguem-se as fronteiras entre homens, animais e máquinas
2.2 O outro eu e a outra sociedade
2.3 A revolta romântica: o belo como valor absoluto
2.4 A maquinação do subjetivo

Parte 2 – Ficção científica: uma narrativa sobre o humano

3 Como a ficção científica conquistou a atualidade
3.1 Um gênero indomável
3.2 Herdeiros das fábulas
3.3 As condições modernas de surgimento da ficção científica: subjetividade, tecnociência e futuro
3.4 Curiosidade e experimentação: a ficção científica como uma forma de arte entre a ciência e a filosofia

4 Robôs, demasiadamente humanos
4.1 Frankenstein (Mary Shelley)
4.2 O jogador de xadrez de Maelzel (Edgar Allan Poe)
4.3 R.U.R. – Rossum’s Universal Robots (Karel Capek)

Parte 3 – As tecnologias digitais e a subjetividade homem-máquina

5 As tecnologias de informação e a subjetividade homem-máquina
5.1 Problematizando as fronteiras modernas 1: Vida e matéria
5.2 Problematizando as fronteiras modernas 2: Matéria e pensamento
5.3 Corpo híbrido
5.4 Os não humanos: Inteligência artificial e robótica
5.5 Tecnologias, redes digitais e corpos: Híbridos, clonados e sintéticos

6 Os androides sonham com carneirinhos elétricos?
6.1 Robôs
6.2 Androides e ginoides
6.3 Computadores

7 A subjetividade ciber: tecnologias de informação e as novas experiências do humano
7.1 As heterotopias da ficção científica
7.2 Ciberespaço
7.3 Cyberpunk
7.4 Metaverso
7.5 Ciborgue

Referências

Notas de fim

OUTRAS PUBLICAÇÕES