Métodos Alternativos ao Uso de Animais no Ensino: Uma realidade no Ensino Superior Brasileiro

SINOPSE

A perspectiva da necessidade da presente obra nasceu durante o I Simpósio de Métodos Alternativos, promovido pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) em setembro de 2016 na Universidade de São Paulo (USP). Na ocasião, diferentes docentes de cursos como Medicina, Medicina Veterinária e Ciências Biológicas apresentaram soluções criativas, inovadoras e éticas para a substituição do uso animal como recurso didático. Contudo, percebeu-se que a expressiva maioria se restringia a apresentar suas experiências em eventos científicos apenas. O percurso acadêmico de gerar a publicação de artigos e contribuir para formação de massa crítica técnica e cientifica não era delineado. Nesse contexto, verificou-se a necessidade de congregar em uma única obra todas essas vivências sob uma perspectiva científica, que incentivasse não apenas a elaboração, mas a validação dessas inovações. É importante divulgar e comunicar os métodos alternativos para que mais professores e estudantes se deparem com tal perspectiva e se capacitem profissionalmente, sem que exista a necessidade de findar a vida de animais saudáveis para repetir processos conhecidos.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Impresso
Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 260
Ano: 2022

E-book
Formato: epub
Páginas: 289
Ano: 2022

Referência
FISCHER, M. L. Métodos Alternativos ao Uso de Animais no Ensino: Uma realidade no Ensino Superior Brasileiro. Curitiba: PUCPRESS, 2022.

AUTOR

Alex Villas Boas Livre
Docente em Ética e Linguagem Teológica pela PUC-SP. Pós-doutorado em Teologia pela Pontificia Università Gregoriana de Roma. Doutor em Teologia pela PUC-Rio. Atua como investigador principal e coordenador executivo no Centro de Investigação em Teologia e Estudos de Religião, da Universidade Católica Portuguesa, por meio da Fundação para Ciência e Tecnologia do Governo de Portugal (2019-2025). Como professor atua no Mestrado Integrado de Ciências da Religião e no Doutorado em Teologia da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa); Doutorado em Estudos Literários da Universidade de Aveiro, também em Portugal; Programa de Pós-Graduação em Teologia da PUCPR e o Doutorado em Humanidades na Universidade Católica de Moçambique. Suas áreas de interesse são: teologia e literatura; antropologia teológica; sentido da vida; ética teológica; teologia e cultura; epistemologia teológica; e ciências humanas.

Anor Sganzerla
Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos. Professor do curso de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Bioética da PUCPR. Professor visitante da Universidade Católica de Moçambique. Coordenador do Doutorado em Humanidades da PUCPR desenvolvido em parceria com a Universidade Católica de Moçambique. Membro da Sociedade Brasileira de Bioética e da Cátedra Hans Jonas no Brasil. Desenvolve pesquisas sobre bioética e tecnociência, bioética global, bioética socioambiental, bioética e direitos humanos. Atua também como um dos organizadores do pensamento de Van Rensselaer Potter (pai da bioética) em língua nacional, com destaque para a obra A bioética de V.R. Potter: 50 anos depois (2020).

Iziquel Radvanskei
Doutor em Filosofia pela PUCPR com a defesa da tese fundamentada no tema do encontro entre rizoma e perspectivismo. Mestre em Educação pela PUCPR. Licenciado em Filosofia. Atua como professor do Eixo Humanístico da PUCPR nas disciplinas de Filosofia, Ética e Teologia, do curso de Filosofia da PUCPR e de outras instituições de Curitiba. Coordena o grupo de estudo e pesquisa da PUCPR. Suas pesquisas têm privilegiado temas como decolonialidade e relações étnico-raciais e indígenas.

Sérgio Luis do Nascimento
Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná. Mestre em Educação. Licenciado em Filosofia. Professor do curso de Filosofia da PUCPR e do Eixo Humanístico da mesma instituição. Tem experiência na área da educação com ênfase na disciplina Filosofia da Educação. Suas pesquisas têm priorizado os seguintes temas: discursos racistas e relações raciais, livros didáticos, educação e currículo.

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SUMÁRIO

Prefácio

Capítulo 1 – Substituição do uso do animal como recurso didático: congregando ideias, forças e comprometimento para romper os paradigmas de um ensino tradicional

Capítulo 2 – Utilização de animais na ciência e na educação

Capítulo 3 – Experimentação animal: diagnóstico e atuação do Ministério Público

Capítulo 4 – Alternativas ao uso de animais em aulas de Zoologia de Invertebrados são possíveis e desejáveis

Capítulo 5 – AlterECO e Labchange: projetando coletivamente para sensibilizar sobre a substituição do uso de animais no ensino e na pesquisa

Capítulo 6 – Hardware BIOPAC: um recurso didático alternativo ao uso de animais não humanos no ensino de Fisiologia Geral e Comparada

Capítulo 7 – Um caso a se relatar: substituídos nas aulas

Capítulo 8 – Desenvolvimento de blog a partir de metodologia ágil – SCRUM: divulgando informações a respeito de Métodos Alternativos

Capítulo 9 – Método substitutivo ao uso de animais vivos para o ensino das vias de administração em animais de laboratório

Capítulo 10 – Métodos alternativos no ensino de medicina veterinária

Capítulo 11 – Aproveitamento de amostras usadas em exames de auxílio diagnóstico laboratorial

Capítulo 12 – Práticas e relatos de experiências sobre a substituição animal na farmacologia

Capítulo 13 – O uso de modelos didáticos para o ensino de zoologia: experiências do curso de licenciatura em Ciências Biológicas da PUCPR

Capítulo 14 – Aplicação do princípio dos 3R no uso de animais para o ensino da zoologia: manutenção e conservação em coleções didáticas e científicas

Capítulo 15 – Uma necessária desmistificação do papel educacional dos zoológicos

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