Lesões musculoesqueléticas estão entre as mais comuns da prática clínica. Fraturas, luxações e estiramentos são comumente atendidos em ambientes de atenção primária e unidades de pronto-socorro e demandam ao médico, após cuidadosa avaliação, a decisão em relação ao uso provisório ou definitivo de uma imobilização ortopédica para o manejo e tratamento da lesão apresentada.

O ponto de atenção, e que motivou o estudo de que este livro resulta, é o quanto a técnica incorreta pode acarretar complicações graves para o paciente. Neste livro, os autores abordam duas diferentes formas de confeccionar talas gessadas, além de 18 opções utilizadas no atendimento inicial de fraturas, estiramentos ligamentares, luxações, rompimentos tendíneos e lesões de partes moles.

“A estabilização de uma extremidade lesionada permite a preservação do alinhamento ósseo natural, alívio da dor e do desconforto do paciente, além de prevenir novas lesões e permitir o início do processo de cicatrização. No caso de fraturas, a imobilização pode também reduzir o sangramento. [..] Outras vantagens em relação ao gesso incluem a facilidade de confecção e a possibilidade de remoção para avaliação da área lesionada. Dependendo do tipo de lesão, uma tala pode ser o único tratamento necessário, ou pode servir como uma ponte, aliviando dor e desconforto, até uma avaliação especializada.” (Giovanni Fernandes Foggiato)

Este livro é baseado na pesquisa do Dr. Giovanni Fernandes Foggiato (sob orientação da Dra. Giana Silveira Giostri), apresentada ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da PUCPR e detalha a confecção de talas e outras imobilizações simples, como enfaixamentos e tipoias, que além de permitir o manejo inicial da grande maioria das lesões musculoesqueléticas que médicos de atenção primária podem encontrar, possuem um risco menor de complicações, especialmente quando comparadas ao uso de gesso circunferencial.