SINOPSE
In God we trust.
A conhecida frase na cédula do dólar americano é também o lema dos Estados Unidos e tem origem em um ato do Congresso de 1956. No entanto, a frase levanta controvérsias: se defende, por exemplo, uma necessária separação do Estado e da Igreja, justificando a remoção do uso público do lema, reforçada pelo argumento de que o nome de Deus não deveria ser utilizado em algo tão banal quanto o dinheiro. Outra visão entende que o Congresso não pode impor a religião do Estado à população ou, nem mesmo a crença na existência de Deus.
Nesse mesmo caminho, segue a obra que aqui se apresenta e as reflexões que lhe deram origem. “Seria possível dissociar o pensamento ou a ação política de valores que, por sua vez, parecem manter certo vínculo com a dimensão da espiritualidade? (…) o que está em jogo no apagamento contemporâneo do tema da espiritualidade, ou, então, em sua identificação apressada a fundamentalismos religiosos, sobretudo quando se trata de questionar o seu possível vínculo com a política? Quais seriam e para quais fins serviriam os pressupostos do não reconhecimento da espiritualidade como dimensão implícita da política em nossa contemporaneidade?” André de Macedo Duarte, Daniel Verginelli Galantin e Thiago Fortes Ribas.
Encontrar as respostas para essas e tantas outras inquietações acerca da relação entre espiritualidade e política demanda uma análise tão complexa e específica que justifica o nascimento deste livro. Ao longo de seus capítulos, os autores refletem até mesmo sobre o sentido dos termos e sua abertura a horizontes hermenêuticos e semânticos também distintos.
Tendo como ponto comum o fato de que seus autores e autoras conhecem a premência de se pensar, no muno contemporâneo, problemas da relação ente política e espiritualidade, os ensaios que compõem este livro partem de análises, reflexões e discussões e se dividem em três partes: 1ª Parte: Foucault, carne, subjetividade, espiritualidade e política; 2ª Parte: Foucault, diálogos e usos possíveis em torno da espiritualidade; 3ª Parte: Perspectivas contemporâneas sobre espiritualidade e política.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Impresso
Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 312
Ano: 2021
E-book
Formato: epub
Páginas: 220
Ano: 2021
Referência
GALANTIN, D. V.; RIBAS, T. F. Espiritualidade e política na contemporaneidade. Curitiba: PUCPRESS, 2021.
AUTOR
Daniel Verginelli Galantin
Thiago Forbes Ribas
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SUMÁRIO
Apresentação
1ª Parte: Foucault, carne, subjetividade, espiritualidade e política
Cap. 1 | Do sujeito de desejo ao sujeito de direito: uma genealogia
cristã da governamentalidade neoliberal?
Cap. 2 | Subjetividade e verdade no pensamento de Foucault entre 1978 e 1984
Cap. 3 | Crise de espiritualidade, crise de governamentalidade. Foucault e a Europa
Cap. 4 | Foucault no Irã: escatologia xiita e espiritualidade política
Cap. 5 | A obediência como dimensão da experiência cristã da Carne
2ª Parte: Foucault, diálogos e usos possíveis em torno da espiritualidade
Cap. 6 | Da arte da “inservidão voluntária”: “espiritualidade”, poder e contra-poder em Étienne de La Boétie e Michel Foucault
Cap. 7 | Espiritualidade anárquica: estética da existência e potência
destituinte em Foucault e Agamben
Cap. 8 | Como não esquecer de viver o presente: um ensaio sobre a espiritualidade do amor
Cap. 9 | O ato Ético e político do sujeito cantante procedido no corpo e na voz
3ª Parte: Perspectivas contemporâneas sobre espiritualidade e política
Cap. 10 | Notas sobre espiritualidade e justiça
Cap. 11 | Mundo Imaginal: ensaio para uma topologia da insurreição
Cap. 12 | Critica Xamânica da mercadoria
Cap. 13 | O poder da Infância: espiritualidade e política em afroperspectiva
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