Dieta cetogênica: A prescrição da dieta, rica em gorduras e baixa quantidade de carboidratos, no tratamento de pacientes com epilepsia de difícil controle é secular. Mais recentemente, também passou a ser recomendada para a síndrome de deficiência de transportador de glicose tipo 1 (Glut1-DS) e a deficiência de piruvato desidrogenase.

Esta obra, concebida como um livro de receitas contendo preparações para a dieta cetogênica destinada ao tratamento de epilepsia refratária e outras desordens para as quais é indicada, surge como uma alternativa terapêutica, de eficácia comprovada por evidência científica, no atendimento dessas graves doenças neurológicas.

Resultado da atividade desenvolvida ao longo de muitos anos na Universidade Federal do Paraná, o livro é uma fonte de inspiração para os pais que têm como alternativa de tratamento o desafio de introdução de uma dieta absolutamente diversa, com alimentos incomuns, aquém dos padrões popularmente estabelecidos como saudáveis e distantes dos hábitos alimentares até então próprios da família.

Dra. Claudia Rocco, desde 1990, incentiva o Departamento de Pediatria da UFPR, Disciplina de Neuropediatria, a iniciar a terapia para os pacientes com epilepsia refratária, com resultados evidentes e animadores. A nutricionista Gisele Trennepohl da Costa Heinen dedicou-se ao longo de três anos à produção de receitas especiais para a dieta e que fossem facilmente executadas por pessoas sem prática ou experiência culinária.

“Esta obra, de linguagem simples, mas muito pedagógica, traz para todos nós, que lidamos com a epilepsia, um grande ensinamento. É muito “gostosa de ser lida”, fazendo uma analogia à dieta cetogênica, que deve ser “gostosa e saborosa”. Por essa razão, recomendo-a para todos os profissionais que atendem pacientes com epilepsia, nutricionistas que lidam e orientam dietas e aos estudantes dessas áreas” (Sérgio Antonio Antoniuk).