SINOPSE
O campo das representações sociais brasileiras leva a marca das conexões analíticas estabelecidas por Angela Arruda, que oferecem reflexões sensíveis sobre objetos que circulam em nosso repertório simbólico. A sua relevância, no entanto, extrapola as fronteiras do país, deixando clara uma contribuição em nível mundial para problemáticas ligadas à saúde, às teorias de gênero, ao meio ambiente, ao imaginário, entre outras tantas.
Uma das mais brilhantes e sensíveis pesquisadoras da área de representações sociais, Angela Arruda, é dona de uma trajetória investigativa dotada de riqueza e pluralidade em reflexões sobre temáticas caras à psicologia social, sempre lapidando sua sensibilidade e seus estudos em uma vida de luta.
Este livro é resultado de uma seleção de 17 estudos de Angela Arruda, feita com a contribuição da própria autora, para proporcionar ao leitor uma análise apurada acerca de problemáticas sociais e políticas, orientada pela perspectiva psicossocial. Apresentando cronologicamente, do mais recente ao mais antigo, a coletânea organiza os textos em três partes distintas: Desafios da pesquisa em representações sociais; As representações sociais e o imaginário social; e Meio ambiente, saúde e representações sociais.
Como destaque, a obra apresenta uma entrevista exclusiva da autora à pesquisadora venezuelana María Auxiliadora Banchs, na qual é possível conhecer um pouco da trajetória de Angela e entender como se tornou um nome de referência no campo das representações sociais.
“Com efeito, este conceito [Representações Sociais] atravessa as ciências humanas e não é patrimônio de uma área em particular. Ele tem fundas raízes na sociologia, e uma presença marcante na antropologia e na história das mentalidades. Dessa forma, antes de mais nada convém explicitar o lugar de onde falo, para situar a que me refiro.” (Angela Arruda)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Impresso
Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 396
Ano: 2014
Referência
SOUSA, C. P.; et al. Arruda e as representações sociais – estudos selecionados. Curitiba: PUCPRESS, 2014.
AUTOR
Clarilza Prado de Sousa
Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1968), mestrado em Educação (Psicologia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1979), doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992), pós-doutorados pela Ecole des hautes études en sciences sociales (1996 e 2015). Foi Coordenadora da Área de Educação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) de 2007 a outubro de 2014. Participa do Comitê Científico Scielo/Educ@. Foi propositora e Coordenadora da Cátedra UNESCO de Profissionalidade Docente, que reúne mais de 34 grupos de pesquisas em torno da problemática da formação do professor do período de 2006 a 2013. Exerce as funções de consultora do Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade – Educação (CIERS-ed) da Fundação Carlos Chagas. É professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Educação e do Programa de Mestrado Profissional Formação de Formadores. Ministra as disciplinas Avaliação Educacional, Representações Sociais e Educação. É Lider do Grupo de Pesquisa Núcleo de Pesquisa Internacional em Representações sociais (NEARS) da PUCSP, certificado pelo CNPq, que congrega alunos de iniciação científica, mestrandos, doutorandos, pós doutorandos e professores nacionais e internacionais convidados. Coordenador do GT de Representações Sociais da ANPEPP- Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia. Pesquisadora Produtividade em Pesquisa 1D.
Romilda Teodora Ens
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná (1971), graduação em Direito pela Universidade Federal do Paraná (1974), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (1981) e doutorado em Educação (Psicologia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006). Pós-doutoramento pela Universidade do Porto (2018) Atualmente, é professora titular do Programa de Pós-Graduação em Educação Stricto Sensu da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e pesquisadora associada da Fundação Carlos Chagas (FCC), participando do CIERS-Ed (Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade Educação). Lidera o grupo de pesquisa Políticas, Formação de Professores, Trabalho Docente e Representações Sociais na PUCPR, que integra a Cátedra UNESCO sobre Profissionalização Docente, coordenada pelo CIERS-ed/FCC. Participa da Red Latinoamericana de Estudios Epistemológicos em Política Educativa ReLePe e da rede de pesquisadores de grupo de pesquisa na PUC/SP-NEARS (Núcleo de Pesquisa Internacional em Representações Sociais). Atua e desenvolve pesquisas em políticas educacionais, formação de professores, profissionalização docente e representações sociais. Atua e desenvolve pesquisas em políticas educacionais, formação de professores, profissionalização docente e representações sociais na PUCPR e como membro do CIERS-ed, da Fundação Carlos Chagas. Ministra as disciplinas: Políticas docentes e trabalho de professores; Educação e Representações Sociais. Bolsista Produtividade em Pesquisa pela Fundação Araucária.
Lúcia Villas Bôas
Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1996), Licenciatura Plena em História pela Universidade de São Paulo (1996), Mestrado em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003), Doutorado em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008) e Pós-Doutorado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (2010, EHESS, França). Atualmente, é Diretora-Vice-Presidente Operacional da Fundação Carlos Chagas, Coordenadora da Cátedra UNESCO sobre Profissionalização Docente (FCC), responsável científica da Cátedra Franco-Brasileira Serge Moscovici (FCC/Consulado Geral da França em São Paulo) e docente/pesquisadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação e do Programa de Mestrado Profissional Formação de Gestores Educacionais, ambos da Universidade Cidade de São Paulo. Participa ainda como membro do Conselho Científico do Réseau Mondial Serge Moscovici (REMOSCO/EHESS, França), da Chair UNESCO Formation et pratiques professionnelles (Cnam, França) e da coleção “La professionnalisation, entre travail et formation” da Presses Universitaire de Rouen et du Havre (França). É membro do GT Representações Sociais da ANPEPP. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, representação social, formação e profissionalização docente.
Adelina de Oliveira Novaes
Adelina Novaes é pesquisadora do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas, onde atua como coordenadora do Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade – Educação (CIERS-ed), como pesquisadora permanente da Cátedra Unesco sobre Profissionalização Docente e como membro do conselho científico da Cátedra Franco-Brasileira Serge Moscovici. É docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação e do Programa de Mestrado Profissional Formação de Gestores Educacionais, ambos da Universidade Cidade de São Paulo. Graduou-se em psicologia (bacharelado e formação de psicólogo) na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É mestre e doutora em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Desenvolveu pós-doutorado no Department of Social Psychology da London School of Economics and Political Science e no Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É líder do Grupo de Pesquisa “Representações sociais e subjetividade docente” cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.
Karina A. Biasoli Stanich
Doutora em Educação: Psicologia da Educação, pela PUC-SP. Possui graduação em Direito pelo Centro Universitário FIEO (1997), especialização em Direito Civil e Processual Civil pela UNIFIEO (2002), graduação em Pedagogia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005) e mestrado em Educação: Psicologia da Educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2013). Atuou como assistente de pesquisa na Fundação Carlos Chagas (FCC) no âmbito do CIERS-ed. Atualmente é pós-doutoranda em Educação, Pela UNICID. Tem experiência na área de Educação, atuando como professora na Educação Básica e no Ensino Superior (Curso de Pedagogia).
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SUMÁRIO
Apresentação
Entrevista concedida à María Auxiliadora Banchs
Parte I
Desafios da Pesquisa em Representações Sociais
Representações sociais: dinâmicas e redes
Meandros da teoria: a dimensão afetiva das representações sociais
Pesquisa em representações sociais: a produção em 2003
Despertando do pesadelo: a interpretação
As representações sociais: desafios de pesquisa
Parte II
As Representações Sociais e o Imaginário Social
Brasil imaginado: representações sociais de jovens universitários
Dimensões do imaginário
Durkheim e o imaginário social
Super-homens e Amélias na novela Uga Uga: representações sociais em movimento?
O que faz o brasil Brasil? Imaginário, crenças e representações sociais
O ambiente natural e seus habitantes no imaginário brasileiro: negociando a diferença
Parte III
Meio Ambiente, Saúde e Representações Sociais
A imprensa ecologista e a preservação ambiental: o campo da representação social
Novos significados da saúde e as representações sociais
Representações sociais e cultura no pensamento ambientalista brasileiro
Representações sociais e movimentos sociais: grupos ecologistas e ecofeministas do Rio de Janeiro
A representação social da saúde num bairro de baixa renda de Campina Grande, Paraíba
Representações e opiniões, ou brincando com a boneca russa
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